quarta-feira, 11 de maio de 2011

A história da Flor e da Taluh...na versão da mamãe Patrícia.





Gente....irmã quis postar um comentário, mas achei mais bonitinho fazer um post. Olha se não é amor incondicional.

Pat, amando nossos filhos peludos, a gente se ama ainda mais! Tem coisa mais gostosa do que o balançar do rabinho???



"Dia 30/03, final do mês, alegria, niver da Gorda.

Fiz o pedido, sem cortar bolo: que a saúde dela fique estável...

01/04....a vida prega cada susto, e assim inicia a corrida contra o tempo. Vai e volta do hospital...vários vets e cada qual com sua poção mágica. E eu, com o coração cheio de esperança e expectativas que encontramos a solução. Sim, solução para o problema do momento, do estado, ou melhor: da crise.

Passou mais um dia e assim, outros sintomas, outras crises.

Quantas vezes, peguei a Gorda no colo para acalmá-la? Seria dor, la estar, náuseas, cansaço, fadiga, tristeza....ou tudo....

Como sempre foi, a Gorda era uma caixinha de Pandora.

Todas as minhas alternativas para dar qualidade de vida para ela estavam se esgotando.

Não tinha uma carta na manga, um truque ou até mesmo um milagre para ser atendido. E olha que rezei para nosso querido São Chiquinho.

Perguntava, especulava, argumentava e tudo mais nessa caminhada, mas sempre observava os olhos das pessoas. Com dó, piedade, consolo...um olhar de interrogação....o que fazer?

Depois de idas e vindas do hospital, mudanças de alimentação, ela não melhorou e percebi que o seu quadro piorou.

E com isso, minhas esperanças iam ralo abaixo.

Passam os dias e outra internação. Ficou boa somente 1 dia! E novamente a caminho do hospital.

Chegou meu niver, outra vez sem bolo, com com renovação do pedido: saúde para a Gorda.

Mal dormi a noite e assim, fui no dia 30/04, as 7:30h para o hospital.

Como queria ganhá-la de presente de niver....

Mas seu quadro chegou ao extremo: não tinha condiçõesde correr, beber e brincar.

Orei, pedi a Deus: abençoe minha Gorda.

Foi uma história curta, mas completa de detalhes. Aprendi a olhar para baixo, pegá-la e com isso a humildade. Aprendi a abraça-la, como se a segurasse para mim, mas era um gesto de carinho dela para comigo. Aprendi que a responsabilidade de qualquer ato é muito importante, pois o relógio, o tempo, não volta. Aprendi o amor incondicional, é maravilhoso, senti-lo é uma dádiva. E assim, Deus foi misericordioso, me deu a "escolha".

E a Gorda me deu permissão para a escolha correta: NÃO SEJA EGOÍSTA E NÃO TENHA APEGO. ME LIBERTE, POR FAVOR!

E desse jeito foi, em um sono tranquilo, roncando, calma e descansada.

Meu coração ficou em 1000 pedaços.

Chorei.

Noites e noites, sentindo sua falta. Doei todos seus remédios, as rações específicas, os potes. Guardei seus brinquedos prdiletos, girafas de pelúcia. Empacotei seu travesseiro e seu ededron.

Pensava: nunca mais quero essa situação em minha vida...

Mas a vida vem e de novo, prega outra peça. Conheci a Taluh.

Ela não vem substituir a Flor, pois cada ser é único. Ela não vem cicatrizar minhas feridas, ela não vem tomar lugar, não vem roubar o amor que tenho pela Gorda.

Ela veio para que eu possa começar uma nova história, e que tudo que a Gorda me ensinou, seja experiência para minha própria vida.

E vamos começar a nossa caminhada de amizade, amor e parceria.

Somos 2 pés e 4 patas, por isso, vamos muito longe!"

9 comentários:

Blog da Pink disse...

Fiquei emocionada ao ler este relato intenso e triste sobre a Flor. O destino dela era esse de dar muito amor e partir cedo. Também acho que precisamos desapegar e pensar em quem está sofrendo e necessitando descansar. Nunca é uma decisão fácil mas é necessária.
Agora e Taluh vai ganhar muito amor e trazer a alegria de volta.
Felicidades para toda a família !
Beijos
Laís

Lucia Helena disse...

Há tantas histórias de vidas humanas entrelaçadas com seres maravilhosos de 4 patas. Minis,Toys,P,M,G,enfim,tantos tamanhos e independente do numero que sejam,ainda é possível carregarem um coração maior ainda em afeto e lealdade por nós,seres quase humanos.Eu tenho a propriedade em dizer que os cãezinhos acolhidos em casa,por escolha ou adoção,transformaram nossas vidas.Aprendemos a repartir,do pão ao amor,da alegria à perda,do tempo curto à assistência total.Quando se adota ou cria um animalzinho,voce sempre estará em vantagem,pois todos eles(todos)retornam com a lealdade,amizade e amor incondicionais.Nós é que deveríamos ser treinados por eles.A vida seria mais justa,com mais semelhança à Deus.E que Ele abençoe todas as Patrícias e Taluhs,todas as parcerias forjadas com amor.

Gisa disse...

Que tributo lindo e repleto de amor incondicional. Patrícia és uma pessoa tão sensível, tão repleta de sentimento, que não podias desistir mesmo de amar um novo animalzinho por medo de perdê-lo. Tu e Taluh serão muuuito felizes juntas e lá do céu dos cãezinhos Flor vai sorrir e se alegrar com a felicidade de vocês.
Comadre querida, já vi que coração grande e aberto à bondade e solidariedade é de família! Beijo grande para vocês, Taluh e todos os outros focinhos.

Ana, Anjogatos disse...

Chorar de manhã e no trabalho é bem complicado, mas que seria da vida se deixassemos de nos emocionar com o AMOR. Pat, tenho certeza que vocês serão muito felizes. Andréa, "eita" família linda que você tem. Amadoramos muito, muito vocês. Beijos

Unknown disse...

O impotante é que tudo que estava ao seu alcance foi feito.
A Flor sempre estará no corações de vocês mas ele é tão grande que cabe a Taluh e todos os que já se foram e os que virão.
bjs

Rubi disse...

Que lindo...

É triste perder... mas quando precisamos deixa ir... fazer o que né?!
Foi melhor assim para ela...


Beijos

Rubi!

Karen disse...

Que relato emocionamente... carregado de dor, mas acima de tudo amor...

Saúde para a pequena Taluh e paz no coração da Patrícia.

Bjinhos

Sandro & Bruna disse...

Linda historia de amor incondicional, que a Taluh venha trazer mais amor e alegrias... Bjos Bruna Pittoli

Anônimo disse...

AMEI O SITE...FOTOS LINDAS, E CÁ PRA NÓS, TEM UMA MENINA QUE TEM UM CABELO LINDOOOOO PARABÉNS....